Após a leitura do livro de autoria do psicanalista Alberto Tallaferro intitulado curso básico de psicanálise, na qualidade de leiga, cheguei a seguinte conclusão: se formos fazer uma auto análise
honesta sobre o nosso caráter, vamos verificar que somos portadores de neuroses que nem sempre irão configurar sérios transtornos mentais,digamos que seriam desvios de um caráter considerado normal ou ideal segundo os pesquisadores.Afinal no decorrer da nossa caminhada nos deparamos com pedras, vários tipos de ataques, frustrações e desilusões que nos afetam e não nos deixam sair incólumes.Não pretendo discorrer sobre a estruturação do caráter e suas classificações ,para tanto remeto o interessado à leitura do livro. O que desejo frisar é que não fiquemos preocupados com nossas manias e idiossincrasias ,afinal os próprios pesquisadores já chegaram a afirmar que nunca encontraram um caráter descrito como normal.Há sempre um entrelaçamento
dos vários tipos com predominância de um.Por isto digo:esqueçamos os rótulos e vivamos em paz com as nossas diferenças.Caetano Veloso chegou a dizer com muita propriedade que, de perto ninguém é normal.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Duelando
Estou ficando cada vez
mais crua e verdadeira.
O que busco
a essência, o nada, o mistério?
Do que necessito?
As perguntas são sempre frequentes
as respostas não me convencem.
Não remo contra a maré,
deixo a filosofice para os incautos,
isto é conversa aguada
sem merecimento de pausa.
Bom mesmo é a tinta , a alegria
a fantasia ,o imponderável,
o movimento que impulsiona a vida.
mais crua e verdadeira.
O que busco
a essência, o nada, o mistério?
Do que necessito?
As perguntas são sempre frequentes
as respostas não me convencem.
Não remo contra a maré,
deixo a filosofice para os incautos,
isto é conversa aguada
sem merecimento de pausa.
Bom mesmo é a tinta , a alegria
a fantasia ,o imponderável,
o movimento que impulsiona a vida.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Sem amarras
Tenho gosto de mar
o sal é uma realidade
dissolvido em minha carne.
A natureza me decifra e
dela faço parte,
densa é nossa comunicação,
pedra salina
do tamanho do meu porte.
Goste ou não, estou sal
no mar,
nas suas profundezas,
alimentando vidas aquáticas,
construindo novos olhares
conhecedores da minha urgência
de ser líquida e imprevisível,
de pensar que estou
e não estou ao mesmo tempo.
o sal é uma realidade
dissolvido em minha carne.
A natureza me decifra e
dela faço parte,
densa é nossa comunicação,
pedra salina
do tamanho do meu porte.
Goste ou não, estou sal
no mar,
nas suas profundezas,
alimentando vidas aquáticas,
construindo novos olhares
conhecedores da minha urgência
de ser líquida e imprevisível,
de pensar que estou
e não estou ao mesmo tempo.
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