quarta-feira, 30 de abril de 2014

Apologia ao ócio


Vida mansa!
Ai como é bom vadiar
deixar a alma viajar
o corpo enrodilhar
a rede balançar,
dormir ,comer,amar
e depois passear
0 trabalho que é sagrado
merece ser louvado.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

O beijo

O beijo alguma coisa demonstra:
um mar que cabe num olhar
um cheiro que faz delirar
um beijo é prova de amor e de amar.

sábado, 26 de abril de 2014

A magia do amor

Este é o momento do peito se entregar
o olhar se demorar
a palavra se ameigar
do braço se arredondar
para vestir a alma,
deixar o corpo acontecer
sem o desaforo do pudor.





 

Ousadia

Ouso ainda levantar asas
migrando de mim
em nova aprendizagem de vida,
descuidada outra vez
carregando bandeiras desbotadas.
O universo desconhece impossibilidades.

Essência

 Meu coração não autentica avareza
nem conversas desordeiras
com intenção de machucar,
aproveita o silêncio
e bebe palavras do olhar amoroso.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

O dia


De dia não sou e não estou
os compromissos me abraçam
e todas as brechas me cultivam,
o meu olhar circunvaga,
o que esplandece é ofuscado pelo sol
que se veste de majestade
e me abduz.

A noite


A noite é meu embrulho
é meu tempo de miopia
não vejo rugas nem aflições
só juventude e beleza
e o riso que desabrocha.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Sonhos

 
Que sonhos me impelem a viver?
o apego ao que julgo meu ser?
ainda me amo por inteira
e o amor me enche de ternuras,
sonhos meus,teus,sonhos nossos.

domingo, 13 de abril de 2014

Desejo

Meu corpo quer alegria
minha alma ventania
novas estações
outras dimensões
o retorno da paz
sem palpitações do efêmero 
sem a angústia do nada
a ternura dos olhos dos cães
a geografia da nossa essência
para que possamos fluir
sem pantomimas e imposições.

Clímax

Equilíbrio químico no corpo
serotonina tinindo
Felicidade é encontro
infinidade de carinhos
no desalinho do ninho
palavras de amor se mirando
um grito de corpos queimando.

sábado, 5 de abril de 2014

Caricias


O silêncio pousou
e tornou-se pássaro,
levantou-se e tornou-se fogo,
fechou os olhos e se irmanou ao ar,
caminhou e mergulhou no mar.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Caminhando

Deixo o meu olhar orvalhar
rasgando montanhas e vales
desbravando outros mares
que nunca ousei navegar.
Não acostumei os meus passos
por caminhos já conhecidos
nem meus olhos fatigados
de tantos desejos levar
para junto de outros olhos
que não souberam me amar.

Por do sol

A palavra se mostrou ofegante
procurando sons pra falar
quando uma luz ofuscante
veio o meu corpo ninar,
e agora quem vai me libertar?
se já não sou,
se já estou,
se já me encantei no luar?