quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Compreendendo
Teu olhar eu compreendo
é de amor sincero e puro
que acende meu coração maduro.
Amor é sentimento eterno
que desperta a esperança
de ser sempre uma criança
para poder dizer sim
sem medo de transbordar.
Duas estranhas
A lua cobriu meu corpo nu
vasculhou minha silhueta sem curiosidade
e escondeu-se nas nuvens
depois chorou.
Eu lamentei não ser água
nem sal, nem terra
para recolher suas lágrimas.
domingo, 5 de janeiro de 2014
Mais que uma saudade
A palavra saudade é exclusiva da literatura luso- brasileira que, a tem cantado em prosa e em verso, para designar uma recordação melancólica de pessoa ou coisa ausente que se deseja voltar a ver ou a possuir.Penso, entretanto, que poderá ter um significado mais abrangente, vez que trata-se de um sentimento
que, para cada pessoa apresenta-se de um modo singular.Quando o amor é muito profundo eu diria que a saudade assemelha-se a um luto que por sua vez é muito dolorido .Nosso discurso esmorece dramaticamente ante este sentimento tão subjetivo vivido na internalidade de cada um sem auxilio de raciocínios lógicos. Diante de uma perda ou ausência, defendo o direito inalienável de vive-las com todas as dores inerentes que as acompanham, vez que, como seres insuficientes que somos, necessitamos de tempo para digeri-las e aceitá-las ao longo da nossas vidas, senão seremos cada vez mais indigentes ante a sofreguidão do mundo contemporâneo , exigindo pressa para a solução de nossas idiossincrasias para que o sofrimento não nos tire a alegria de viver.Entretanto, entrar em contato com nossa essência é primordial para a nossa evolução,construindo através das perdas uma espécie de agigantamento para que possamos emergir do fundo do poço com mais força e discernimento.O tempo é o senhor do nosso destino, e podemos usá-lo também a nosso favor, sem que necessitemos fingir alegria para enquadramento na cultura atual.
que, para cada pessoa apresenta-se de um modo singular.Quando o amor é muito profundo eu diria que a saudade assemelha-se a um luto que por sua vez é muito dolorido .Nosso discurso esmorece dramaticamente ante este sentimento tão subjetivo vivido na internalidade de cada um sem auxilio de raciocínios lógicos. Diante de uma perda ou ausência, defendo o direito inalienável de vive-las com todas as dores inerentes que as acompanham, vez que, como seres insuficientes que somos, necessitamos de tempo para digeri-las e aceitá-las ao longo da nossas vidas, senão seremos cada vez mais indigentes ante a sofreguidão do mundo contemporâneo , exigindo pressa para a solução de nossas idiossincrasias para que o sofrimento não nos tire a alegria de viver.Entretanto, entrar em contato com nossa essência é primordial para a nossa evolução,construindo através das perdas uma espécie de agigantamento para que possamos emergir do fundo do poço com mais força e discernimento.O tempo é o senhor do nosso destino, e podemos usá-lo também a nosso favor, sem que necessitemos fingir alegria para enquadramento na cultura atual.
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