domingo, 22 de maio de 2011
A obrigação de sermos felizes
Gente vocês já notaram nas prateleiras das livrarias a proliferação de livros de auto ajuda expostos para um público cada vez mais voraz em busca da almejada felicidade.São conselhos miraculosos, fórmulas de pessoas que ,por experiência própria ou por conceitos adquiridos em cursos especializados, se julgam capazes de ditar maneiras de se encontrar a felicidade,como se esta não fosse um dado inteiramente subjetivo.Refletindo sobre o assunto, eu até pensei em fazer uma pesquisa sobre o conceito, porém desisti ,pois cheguei a conclusão que seria perda de tempo, e no meu caso este se torna cada dia mais curto.Na última edição da revista "bons fluidos" é abordada a matéria sob o título: 10 passos para ser mais feliz.Eu pergunto será que estamos tão ruins assim para necessitarmos de tantos conselhos?Será que diante desta premência de sermos felizes ainda vai sobrar espaços para chorarmos nossas dores,perdas e decepções?Ou isto agora é out? Me poupe, mas reivindico este direito. No estágio em que atualmente me encontro, exijo ser verdadeira e de ficar triste quando a minha alma desejar, afinal tristeza também purifica.Saramago já dizia:"Alegria e tristeza não são como água e óleo, elas convivem".A hipocrisia de sempre parecer feliz é dolorosamente cansativa.
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A vida é cheia de surpresas, de altos e baixos, de momento agradáveis e outros tristes e difíceis.
ResponderExcluirDefinitivamente, não é linear.
Mas que é bom estar feliz, isso é!