quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Natureza humana
O coração de Laurinha foi coaptado pela semente da ilusão sem contrato de temporalidade previsível,à revelia de qualquer ingerência de sua vontade.Dou-lhe conselhos de viuvez, sussurro palavras indecorosas, frutos de minhas nefastas experiências:--Laurinha tenha cuidado com esta paixão pois ninguém é o que parece ser e este sentimento é efêmero, morre inoculado pelo seu próprio veneno.Mas Laurinha já não me ouve, seu coração brigou com a razão, é do seu feitio renascer a cada feitiço de amor para que sua alma repouse no encontro, desafiando opostos numa sinfonia de paradoxos.Laurinha ousou ,enovelou-se entre o céu e o inferno, borboleteou para longe das intempéries, recebeu a unção da leveza.Laurinha ninfa nectarífera,torço por ti e por todos aqueles que ainda acreditam no amor.
sábado, 11 de agosto de 2012
Para minha melhor amiga
Alguém me perguntou por ti
mas teu endereço eu omiti,
conheço a tua necessidade de mar
a tua urgência em revelar em águas profundas
a tua unicidade incompreendida.
Alguém me perguntou por ti amiga
e eu menti,porque disse coisas ínfimas,
falei apenas de minudências,filigranas
sem enaltecer a tua generosidade
e o teu amor doado sem estardalhaço.
Perdoa amiga, não falei do teu olhar confidente
nem da dolência de tua alma canção.
mas teu endereço eu omiti,
conheço a tua necessidade de mar
a tua urgência em revelar em águas profundas
a tua unicidade incompreendida.
Alguém me perguntou por ti amiga
e eu menti,porque disse coisas ínfimas,
falei apenas de minudências,filigranas
sem enaltecer a tua generosidade
e o teu amor doado sem estardalhaço.
Perdoa amiga, não falei do teu olhar confidente
nem da dolência de tua alma canção.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Verbalizando
A dor as vezes me encontra
com suas memórias dissonantes
mas o sorriso me escolta
é meu instrumento de barganha.
Conheço a inutilidade das palavras
mas escrevo versos por necessidade,
para não brigar com a lucidez,
para chafurdar sem contemporizar
nas entranhas do inconsciente.
Mesmo que,nebulosamente estranhos,
os genes ancestrais me guiam
sem qualquer pudor
e me enlaçam no esplendor da revelação
que, embora sombreada,me seduz
e me dá alento para prosseguir
em direção à luz do necessário.
As impermanências e desvios são humanos
Remar contra a maré é burrice
que ainda se encrosta.
com suas memórias dissonantes
mas o sorriso me escolta
é meu instrumento de barganha.
Conheço a inutilidade das palavras
mas escrevo versos por necessidade,
para não brigar com a lucidez,
para chafurdar sem contemporizar
nas entranhas do inconsciente.
Mesmo que,nebulosamente estranhos,
os genes ancestrais me guiam
sem qualquer pudor
e me enlaçam no esplendor da revelação
que, embora sombreada,me seduz
e me dá alento para prosseguir
em direção à luz do necessário.
As impermanências e desvios são humanos
Remar contra a maré é burrice
que ainda se encrosta.
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