A dor as vezes me encontra
com suas memórias dissonantes
mas o sorriso me escolta
é meu instrumento de barganha.
Conheço a inutilidade das palavras
mas escrevo versos por necessidade,
para não brigar com a lucidez,
para chafurdar sem contemporizar
nas entranhas do inconsciente.
Mesmo que,nebulosamente estranhos,
os genes ancestrais me guiam
sem qualquer pudor
e me enlaçam no esplendor da revelação
que, embora sombreada,me seduz
e me dá alento para prosseguir
em direção à luz do necessário.
As impermanências e desvios são humanos
Remar contra a maré é burrice
que ainda se encrosta.
Complexo e perfeito. Adorei, minha amiga.
ResponderExcluirQue bom vê-la com a mente fértil e o coração são. beijão