sábado, 8 de setembro de 2012

Falando de poesia

              Nietzsche em em trecho de seu livro Humano Demasiado Humano, pg 38, em síntese diz que :" o erro acerca da vida é necessário e que isto só é possível porque a empatia com a vida e o sofrimento universal da humanidade é pouco desenvolvida no indivíduo.No conjunto  a humanidade não não tem objetivo nenhum e por isso o homem não pode nela encontrar consolo e apoio,mas sim desespero.Sobre este aspecto impõe-se a necessidade dos poetas porque só estes sabem se consolar".Eu, a meu modo ingênuo e até simplista de apreciar a dimensão do poeta no favorecimento da beleza, peso que este possui um olhar mais aguçado, mais abrangente, até mesmo multidimensional sobre pequenas coisas que passam despercebidas  pelo senso comum,assim como um cisco,uma lagartixa,os desenhos traçados pelo tempo num muro,coisas ínfimas que servem de substrato para poesia de Manoel de Barros.Nesta linha penso ser o poeta  um transformador de olhares,de sentidos,de gostos e aprimoramento da condição humana.Portanto, poetas não se intimidem com as críticas desfavoráveis e continuem a versejar.Afinal a arte foi descoberta para registrar e despertar emoções.Os críticos acadêmicos no afã de justificarem seus ofícios
tentam dissecá-la como se pudessem acessar o que gesta no inconsciente do autor.

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