Democracia nas ruas

          Duas frases emblemáticas me chamaram atenção nos movimentos sociais que sacodem o país do marasmo dos nossos representantes: a primeira exposta em um cartaz dizia: corrupção também é vandalismo, a segunda dita pelo ex ministro do Supremo Carlos Ayres com muita propriedade,se referia ao poder do povo,nos seguintes termos: o povo não é vagão é locomotiva.O povo foi as ruas para se manifestar contra a autocracia instalada neste nosso amado país; encontrou nas redes sociais uma maneira de união para manifestação de seus descontentamentos com a ausência de representatividade.O que temo, todavia, é o rumo que estes movimentos possam tomar,com a intervenção de oportunistas que torcem para que nada dê certo.Que se iluminem a cabeça dos que chefiam este país e que as reivindicações do nosso povo sejam atendidas com a maior urgência possível,vez que justas e inadíáveis.Que se livre o governo central do elefante obeso que alimentou,cortando gorduras, inclusive em inúmeros ministérios criados que, até hoje não sabemos para qual finalidade,tais com ministério da pesca e ministério da diversidade racial.Trinta e nove ministérios é um número soberbamente inadmissível,cabide de empregos é o que parece.Outro problema que se avulta é o da impunidade acobertada por colarinhos brancos que sustentam pescoços travestidos de cegos e inocentes.O povo sendo a locomotiva tem o poder de escolher o caminho, e efetuar a limpeza dos esgotos para que águas límpidas possam fluir livremente.